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Criador do Wikileaks não se vai entregar para ser extraditado

julian_assange_2Julian Assange afirmou a uma televisão britânica que pensa continuar refugiado, invocando mesmo a lei do asilo. Policia londrina ‘convocou’ o criador do polémico site a se deslocar à esquadra, esta sexta-feira.

Julian Assange, o criador do polémico Wikileaks, vai continuar ao que tudo indica refugiado na Embaixada do Equador em Londres. O Australiano ali se instalou há 10 dias e de lá não pretende sair.

Em declarações à BBC, e quando questionado se iria ou não cumprir as ordenas da polícia londrina, Assange foi claro: “Tanto a nível internacional como a nível doméstico, a lei do asilo prevalece sobre a da extradição, por isso não vou”, sublinhou.

Recorde-se que o australiano de 40 anos recebeu uma ordem das autoridades para se apresentar, esta sexta-feira, numa esquadra londrina, de forma a ser depois extraditado para a Suécia. Naquele país nórdico, Assange é acusado de abuso sexual por duas mulheres, uma queixa apresentada por ambas em 2010, quatro anos depois do australiano ter aberto o Wikileaks ao mundo.

Recentemente, receoso do que virá a seguir, caso seja extraditado realmente para a Suécia, Julian Assange pediu garantias aos responsáveis britânicos relativas aos Estados Unidos, onde a vontade em ver Assange atrás das grades é grande. O criador do polémico site quer ter a certeza de que não será no futuro extraditado para aquele país.

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