Uma ‘baía’ para acumular o sangue é o segredo da elevada capacidade de rotação do pescoço das corujas. Estas aves conseguem girar a cabeça até 270 graus sem sofrer enfartes ou coágulos porque as artérias na base da cabeça são mais largas, possibilitando ter sempre o cérebro irrigado.
Um grupo de cientistas da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore (EUA), conseguiu desvendar o segredo da ampla e rápida rotação da cabeça por uma coruja. Se um humano conseguisse virar a cabeça até aos 270 graus ou à velocidade de uma coruja iria sofrer a formação de coágulos no sangue ou mesmo de enfarte, dada a súbita interrupção do fornecimento de sangue ao cérebro.
Através de várias técnicas, desde angiografias a tomografias axial computorizadas, incluindo a injeção de uma substância corante para monitorização do fluxo sanguíneo, os investigadores descobriram que existem três fatores biológicos decisivos.