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Coreia do Norte não recua no lançamento de um míssil, comunidade internacional condena

coreia do norteO míssil que a Correia do Norte vai lançar, para colocar em órbita um satélite de observação terrestre, tem data marcada: 29 de dezembro. Uma falha técnica obrigou o regime de Pyongyang a alterar a data da operação, prevista para meados de 15 de dezembro.

A Coreia do Norte voltou a adiar o lançamento de um míssil que colocará em órbita um satélite, numa operação que a comunidade internacional condena. O míssil será lançado no dia 29 de setembro, devido a uma deficiência técnica. Esta data coincide com as eleições no Japão e na Coreia do Sul, dois dos principais inimigos da Coreia do Norte. Inicialmente, o lançamento do míssil estava previsto para 10 de dezembro.

Recorde-se que o projeto norte-coreano de lançamento de um míssil gerou grande controvérsia, muito antes de o míssil ter sido colocado na base de Dongchang-ri. A data prevista para o lançamento não fora adiantada, sendo que meados de dezembro, segundo avançou a agência Yonhap, que cita diversas fontes governamentais da Correia do Norte, tinha sido o período apontado.

Depois de conhecidas as intenções da Coreia do Norte, surgiram desde logo apelos de Rússia e da China, que pediram ao regime de Pyongyang para que suspendesse o lançamento do míssil.

“Pedimos veementemente ao Governo da Coreia do Norte para reconsiderar a decisão de lançamento do míssil”, salientou, há duas semanas, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia citado pela AP, considerando que o plano norte-coreano é visto com “pesar”.

O objetivo desta operação da Coreia do Norte será colocar em órbita um satélite de observação terrestre, com finalidades de investigação científica. Porém, alguns países suspeitam de que as verdadeiras intenções do lançamento de um míssil de longo alcance não se prendam com investigações.

A Coreia do Sul e os EUA acham que este projeto tem relação com estratégias bélicas. Nesse sentido, os dois países procederam de imediato à vigilância junto à região de Dongchang-ri.

O governo norte-coreano reagiu, desmentido que esteja a reforçar os seus meios de ataque aéreo e garantindo que o lançamento deste míssil se insere numa missão pacífica. Recorde-se ainda que a Coreia do Norte está impedida pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas a lançar mísseis com tecnologias balísticas.

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