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Continuar ou Recomeçar?

Autor: Laurindo Frias

16 de Outubro será um dia decisivo para todos os açorianos, onde terão a possibilidade de dar continuação à governação socialista, que levou à paralisação dos Açores, ou apostar num recomeço, com uma visão diferente e renovada. Não tenho dúvidas que este dia poderá representar uma viragem de rumo e representará, uma vez mais, que todos os ciclos têm o seu fim.

A escolha recairá entre os dois maiores partidos políticos portugueses, e que nos Açores assumem uma maior expressão (mais de 80% dos votos, quando somados, em oposição aos cerca de 70% a nível nacional), onde pelo Partido Socialista surge como recandidato a Presidente do Governo Regional, Vasco Cordeiro, e pelo lado do Partido Social Democrata, Duarte Freitas, líder do maior partido da oposição há quatro anos.

Depois de um ciclo socialista de vinte anos nos Açores, urge uma mudança de rumo nas políticas económicas e sociais, que levaram à estagnação da economia açoriana e ao retrocesso, a vários níveis, de inúmeros indicadores sociais. Enquanto que Portugal posiciona-se na cauda da Europa, os Açores situam-se, sem sombra de dúvidas, na cauda de Portugal, e é esta a realidade que uma nova governação poderá inverter.

Atualmente, nos Açores, um em cada três jovens não consegue arranjar trabalho, mais de dois em cada três alunos necessitam de apoio escolar, cerca de sessenta mil açorianos não têm médico de família, mais de setenta por cento (70%!!) das famílias açorianas vivem com apenas 530 euros por mês, 60% das empresas açorianas está à beira da falência, entre muitos outros péssimos dados. Com tão graves dados, uma conclusão é clara: as políticas do Governo Regional Socialista falharam (redondamente!).

Quem em vinte anos não conseguiu não atingiu o mínimo exigido, não conseguirá agora fazê-lo!

Sendo assim, a renovação é imperativa para os Açores, para que estes voltem a respirar. Faltando menos de um mês para as eleições regionais, apresentam-se ao sufrágio eleitoral treze(!) partidos, sendo que este número varia consoante o círculo eleitoral, que nos Açores atingem a dezena.

Duarte Freitas, líder do PSD/Açores há quatro anos, surge como o candidato mais capaz de derrotar o poder instalado e, assim, governar os Açores pelos próximos anos. Natural da ilha do Pico, demonstrou um enorme afeto pelos Açores, defendendo as ambições dos açorianos pelo mundo fora, sendo considerado o “melhor eurodeputado que os Açores tiveram até hoje” por inúmeras personalidades regionais. Com a sua mensagem de esperança e renovação, com ideias bem definidas, e com uma personalidade de estadista, o candidato tem cativado os açorianos para as suas árduas lutas que tem enfrentado nos últimos tempos.

A mudança não deve acontecer por acontecer, a mudança deve dar-se a partir do momento que as políticas e os políticos falham. Para relançar os Açores será necessário muito trabalho, mas acredito que e possível tal feito. Apesar dos inúmeros problemas (deixados pela governação socialista) que o próximo executivo enfrentará, será possível devolver, de forma justa, os Açores aos Açorianos.

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