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Por uma Social-Democracia!

Autor: Luís Nunes dos Santos

As reflexões devem ser feitas nas devidas alturas, pensar o futuro e em como o queremos conceber é de facto importante, a magnitude dessa reflexão torna-se maior quando é do futuro do maior partido português que refletimos. A mudança próxima de líder assim o dita, é tempo de pensar, é tempo de refletir e acima de tudo, é tempo de potenciar aquilo que o Partido Social Democrata (PPD/PSD) tem para dar ao nosso país e aos portugueses.

Esta reflexão alargada do que deve ser o PSD para futuro não deve ser descabida da sua história, o PSD tem uma história rica e de sucesso no panorama geral da democracia portuguesa e isso mostra que os portugueses se revêm nas várias propostas e reformas que foram feitas ao longo dos anos sob a égide deste partido político. É preciso não esquecer que sempre que o Partido Socialista (PS) faliu o Estado Português, os portugueses chamaram sempre o PSD à governação, nas últimas legislativas e depois de quatro anos bem difíceis, o povo português até deu a vitória eleitoral ao PSD, indicador de confiança mais fiável não há. O Partido Social Democrata é de facto um partido de génese popular, que procura dar voz às pessoas, e procura na voz das pessoas os melhores caminhos para fazer Portugal um país com uma democracia com mais qualidade e bem-estar social.

É por isso que devemos pensar naquilo que deve defender este partido no futuro, sem nunca apagar a história recente: com ela devemos aprender a ser responsáveis na gestão dos dinheiros públicos, mas não só, uma vez que a última crise dá que pensar sobre o modelo de Estado que queremos. Queremos um Estado Social grande, despesista e que no médio prazo devolva o país à bancarrota ou por outro lado, queremos um Estado Social com o tamanho certo, mais pequeno, mas sustentável e que nos livre de voltar a falir e ser intervencionados?

Obviamente eu escolho o sustentável e é por isso que escolho o modelo Social Democrata Português, porque é equilibrado, sustentável, responsável, pensa nas gerações futuras de portugueses, sendo, portanto, solidário entre as várias gerações, tem como princípio básico a economia social de mercado que funde o mercado livre e iniciativa privada com a equidade social, organizando o sistema para uma melhor distribuição de recursos entre a sociedade.

Tal como eu, é neste partido que milhões de pessoas confiam para reformar a máquina do Estado, potenciando um país e uma sociedade sob os valores da liberdade e da equidade social, só assim se consegue um Estado amigo do povo, um Estado que não trate fiscalmente o rico e o pobre por igual fomentando a justiça social entre classes. Um Estado agregador e respeitador das características e iniciativas individuais, um Estado tolerante, plural, solidário e inclusivo, um Estado que reforme a segurança social e que, portanto, garanta para futuro os direitos básicos e fundamentais dos portugueses. Um Estado que saiba ter os serviços públicos em funcionamento adequado, com uma saúde eficiente e capaz, uma educação livre e exigente, e uma garantia séria de defesa do território e dos cidadãos portugueses.

Em suma o Partido Social Democrata precisa cada vez mais de se envolver com a sociedade civil, precisa de ser aberto, acutilante, inovador, dinâmico, deve procurar ir ao encontro das regiões que lhe são mais desfavoráveis e tentar ativar ou reativar a onda Social Democrata levando para lá a sua mensagem. Deve agarrar a juventude e mostrar que a sua solução de governo é a mais justa para estes, criando esperança de facto num país bem melhor onde todos possam ter presente e os jovens de amanhã possam ter futuro em Portugal.

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