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Consumo de álcool em excesso aumenta riscos de padecer de cancro da mama, indica pesquisa

cancro-da-mama1De acordo com uma pesquisa, o consumo de três doses de álcool por dia representa um aumento dos riscos de padecer de cancro da mama, em 50 por cento. O trabalho de investigação, do Centro de Pesquisa de Álcool na Universidade de Heidelberg, conjuga 113 estudos que ligam o consumo de álcool àquele tipo de cancro.

Uma aprofundada investigação alemã permitiu concluir que consumir três doses de álcool por dia representa um aumento significativo das probabilidades de desenvolvimento de cancro da mama.

O trabalho, realizado pelo Centro de Pesquisa de Álcool na Universidade de Heidelberg, na Alemanha, estabeleceu ligações entre o consumo de álcool e o cancro da mama, sendo que os investigadores estabelecem um limite de consumo – um copo de álcool, ou 12 gramas de etanol – por dia, para que os riscos de cancro da mama não sejam aumentados.

Para a realização deste estudo, foram analisadas 44 552 pessoas que padecem de cancro da mama mas que não são consumidores de álcool e 77 539 pessoas com cancro mamário que são consumidoras moderadas de bebidas alcoólicas. Todos os voluntários deste estudo são provenientes da América do Norte e da Europa.

Os investigadores tiveram em consideração os fatores de risco, desde idade, historial familiar, entre outros, para que os resultados fossem mais próximos da realidade.

Depois de analisados os resultados, concluiu-se que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas representa um aumento de 50 por cento de desenvolver cancro da mama.

Por esclarecer fica a forma como o álcool determina um aumento do risco de cancro mamário. Os responsáveis pelo estudo colocam em cima da mesa uma alteração dos níveis de estrogénio, capazes de suscitar o desenvolvimento de tecidos cancerígenos. Por outro lado, consideram como razão alterações epigenéticas, alterações no ácido retinóico, efeitos do acetaldeído e o stress oxidativo.

Independentemente da causa que está na base da associação ao consumo excessivo de álcool ao desenvolvimento do cancro da mama, não resta uma única dúvida: os investigadores aconselham a um consumo moderado de bebidas alcoólicas.

Curiosamente, este estudo surge um dia depois de ser conhecida outra pesquisa, que liga o consumo moderado de vinho tinto à redução do cancro do intestino e… da mama.

O consumo regular de vinho tinto ajuda, de acordo com esta pesquisa, a melhorar a eficácia do tratamento do cancro da próstata e da mama, levando os investigadores a apostarem no ‘néctar dos deuses’ como uma das apostas mais fortes para o combate aos variados tumores.

No caso do cancro do intestino, uma substância presente na casca das uvas pode ajudar a prevenir a doença: chama-se resveratrol.

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