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‘Monte Branco’: Medina Carreira, alvo de buscas, nega ser arguido no processo

medina carreiraMedina Carreira confirma que a residência e o escritório foram alvo de buscas no âmbito do processo ‘Monte Branco’, mas nega ser arguido no processo. O jornal Sol avança que o fiscalista é suspeito de crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais.

A residência e o escritório de Medina Carreira foram ontem alvo de buscas, no âmbito da investigação do processo ‘Monte Branco’, o caso em que o suíço Michel Canals é suspeito de liderar uma rede de branqueamento de capitais e fuga ao Fisco. O nome do fiscalista terá constado num dos documentos apreendidos a Canals, o que levou o juiz Carlos Alexandre a emitir o mandado de busca.

“Confirmo que ontem fui visitado pelo Ministério Público e pela Autoridade Tributária, que fizeram, felizmente, minuciosas buscas em minha casa e no meu escritório, sem que tenham encontrado qualquer elemento que me ligue seja ao que for”, afirmou Medina Carreira, à Antena 1.

Contudo, o jornal Sol avança que o fiscalista é suspeito de crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais. No artigo, o semanário refere a existência de transferências do banco UBS, na Suíça, para Portugal no valor de mais de meio milhão de euros, efetuadas desde 2006. “Não fui constituído arguido, nem serei. Não conheço Michel Canals, nem Francisco Canas”, negou, ao Sol, Medina Carreira.

“Os factos que eu conheço e que me são imputados não correspondem rigorosamente a nada. Não tenho conta num banco onde nunca entrei numa cidade onde nunca estive, para além do aeroporto, relacionando-me com pessoas que nunca vi na minha vida”, insistiu o comentador televisivo, citado pela Antena 1.

Para além das buscas a Medina Carreira, a investigação virou-se esta semana também para José Carlos Gonçalves, notificado como arguido e colocado em prisão preventiva domiciliária. Este empresário do imobiliário terá assumido ser cliente da rede operada em Portugal, a partir da Suíça, por Michel Canals, complementa o Sol.

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