A nova Constituição do Egito foi aprovada, nesta sexta-feira de madrugada, com quase todos os 234 artigos a merecerem unanimidade da Assembleia Constituinte egípcia. A nova Constituição marca o fim da Carta Magna do ditador Hosni Mubarak, cujo regime caiu em 2011. Morsi vai agora submeter o documento a referendo.
O Egito deu mais um passo na rutura com o passado do regime ditatorial de Hosni Mubarak. Com a aprovação da Constituição do pais, que ocorreu na madrugada desta sexta-feira, regressa à gaveta a Carta Magna do ditador e o Egito entra num novo capítulo da sua história.
Composta por 234 artigos, a nova Constituição do Egito foi aprovada com unanimidade, por parte dos 100 membros que fazem parte da Assembleia Constituinte. A madrugada de 30 de novembro é histórica para o Egito, que rompe com um passado de Mubarak.
A Constituição baseia-se nos ‘princípios da sharia’, que continuará a ser a base legislativa do Egito. Mohamed Morsi, Presidente do Egito, vai submeter o documento a referendo.
Curiosamente, este facto histórico no país surge numa altura de convulsão social, com manifestações contra Morsi, eleito em junho. O Presidente reforçou o seu poder, com algumas disposições constitucionais, o que foi mal acolhido pelos egípcios.
A nova Constituição limita os poderes de Morsi.
