O Conselho Económico e Social critica o Orçamento de Estado para 2013 por ter “metas demasiado ambiciosas” e “reduzida aderência à realidade”. O mais provável, para a instituição, é aproximar Portugal do estado da Grécia, provocando “uma situação de incumprimento reiterado”.
O Conselho Económico e Social junta-se ao coro de críticas ao Orçamento de Estado (OE), tendo elaborado um relatório que aponta para a existência de “metas demasiado ambiciosas” e que, por terem “reduzida aderência à realidade”, vão ter o efeito contrário: em vez de recuperar e preparar Portugal para regressar aos mercados, o OE vai originar uma nova crise grega, com um segundo país em “incumprimento reiterado”.
“A fixação das metas demasiado ambiciosas e com reduzida aderência à realidade, longe de permitir um mais rápido regresso aos mercados, coloca o país perante uma situação de incumprimento reiterado”, advoga o conselheiro Rui Leão Martinho, autor do relatório que que hoje será analisado pela Comissão Especializada Permanente de Política Económica e Social.