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Condenado à morte que o Papa não salvou escapa graças aos químicos

Condenado à morte, Richard Glossip escapou hoje à execução. O homem que o Papa tentou salvar, mas cujo apelo foi ignorado pela justiça dos EUA, ganhou mais uns dias de vida depois da governadora de Oklahoma ter reconhecido a existências de “dúvidas” sobre um dos químicos a usar.

Richard Glossip está vivo. Condenado à morte, o homem que está preso há 17 anos ganhou mais 37 dias de vida.

Se não o conhece pelo nome, trata-se do mesmo condenado que o Papa Francisco tentou salvar, durante a recente viagem aos EUA. Porém, o apelo do Papa foi ignorado pelo Supremo Tribunal.

A execução estava marcada para hoje, mas Mary Fallin, a governadora do estado do Oklahoma, adiou a aplicação da sentença para 6 de Novembro.

“Nos últimos minutos levantaram-se dúvidas sobre os produtos químicos utilizados na injeção letal”, admitiu a governadora, em comunicado.

Estes 37 dias serão “o tempo necessário” para esclarecer as dúvidas sobre o do uso de um dos químicos que compõem o cocktail da injeção letal, o acetato de potássio, permitindo assegurar que Oklahoma “está a cumprir plenamente os protocolos aprovados pelos tribunais federais”.

Richard Glossip, de 52 anos, foi condenado à morte por homicídio em primeiro grau, tendo cumprido pena de prisão nos últimos 17 anos. Sempre afirmou estar inocente, mas o tribunal, à época, validou o depoimento prestado pela única testemunha.

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