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Colonização de Marte: Portugueses excluídos dos finalistas (com vídeo)

mars one Não há nenhum português na lista dos 100 finalistas do ‘Mars One’, o projeto de colonização de Marte. Ainda assim, talvez se venha a ouvir a língua de Camões no ‘planeta vermelho’: a brasileira Sandra Feliciana da Silva continua na corrida para habitar a primeira colónia marciana.

Era um bilhete só de ida para Marte, mas 202.586 candidatos apresentaram-se para integrar a equipa de quatro humanos que o consórcio internacional ‘Mars One’ quer enviar para colonizar o ‘planeta vermelho’.

Desses mais de 200 mil candidatos foram escolhidos os 100 finalistas, 50 homens e 50 mulheres. Porém, nenhum dos nomes se refere a um ‘colono’ natural de Portugal.

Ainda assim, a língua de Camões poderá ser uma das primeiras a fazer-se ouvir em Marte. A brasileira Sandra Feliciana da Silva, uma professora de 50 anos natural de Porto Velho, está na corrida por uma vaga e acredita ter conhecimentos de ecologia de sistemas fechados e aquariofilia que poderão ser úteis.

Sandra integra o lote dos 39 finalistas oriundo do continente americano, enquanto o europeu se ficou pelos 31. Da Ásia há 16 escolhidos, sente os restantes sete da Oceânia.

Os portugueses interessados poderão ainda aguardar por uma ‘repescagem’. Os 100 finalistas vão agora ser colocados à prova, tendo de demonstrar capacidade para atuar e viver em grupo e aptidões individuais que possam ser uma mais-valia em Marte.

A organização admite que, nesta fase de seleção, poderá vir a substituir alguns dos elementos que não apresentem o perfil desejado por outros que não tenham integrado a lista de 100 finalistas.

O projeto ‘Mars One’, liderado pelo engenheiro holandês Bas Lansdorp, ambiciona construir a primeira colónia em Marte. É uma aventura única e irrepetível, tanto mais que quem for escolhido nunca mais voltará à Terra.

“Este grande corte no número de candidatos é passo fundamental para apurar quem tem condições para ir a Marte. Esses aspirantes a marcianos estão a dar ao mundo um vislumbre do que podem vir a ser os exploradores modernos”, salientou Bas Lansdorp

O cronograma aponta para que a primeira equipa, formada por quatro colonizadores, seja enviada em 2024.

Porém, dos 6000 milhões de dólares necessários para tamanha ambição, só foram angariados 759.816 dólares.

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