Economia

Cláusula do IRS passou em 24 horas de “salgalhada” a estar “bem”

irs m3 O presidente da Comissão da Reforma do IRS afirmou hoje que a cláusula de salvaguarda “assim está bem”. O comentário não passou despercebido porque foi o próprio Rui Morais quem classificou a cláusula como uma “salgalhada”. Foi um lapso “de 24 horas”, explicou.

O técnico que classificou a cláusula de salvaguarda do IRS como uma “salgalhada” garantiu hoje, no Parlamento, que tudo não passou de um lapso com “a duração de 24 horas”.

Foi a 22 de outubro que o presidente da Comissão da Reforma do IRS, Rui Morais, depois do Governo ter anunciado a introdução de uma cláusula de salvaguarda, classificou a mesma de “salgalhada” e criticou o executivo por não assumir que uma reforma fiscal tem consequências: uns ganham, outros perdem.

Mas essa opinião durou menos de 24 horas, afirmou, hoje, o mesmo Rui Morais, no Parlamento.

A cláusula de salvaguarda “assim está bem” porque, quando a classificou de “salgalhada”, o técnico ainda não tinha conhecimento de toda a informação.

Foi “um soundbyte que teve a duração de 24 horas” e que “decorreu da falta de informação”, explicou-se, hoje, o presidente da Comissão da Reforma do IRS.

“A informação veio pela ordem inversa da ordem lógica”, acrescentou ainda Rui Morais, admitindo ter feitio mais intempestivo.

As explicações foram dadas hoje de manhã no Parlamento, onde o presidente da comissão apresentou as propostas delineadas pelo grupo de trabalho.

Nessas propostas não constava a cláusula de salvaguarda, introduzida pelo Governo com o argumento de ser uma garantia de que ninguém irá pagar mais imposto do que pagaria sem as novas alterações.

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