Motores

Citroën ‘joga em casa’

A Citroën vai para o Rali de Gales/Grã-Bretanha, este ano a penúltima prova do Campeonato do Mundo da especialidade (WRC), com a sensação de ‘jogar em casa’. Isto porque os seus dois principais pilotos são britânicos, e por isso se sentem particularmente à vontade num terreno onde terão certamente o apoio dos adeptos locais.

O Citroën C3 WRC tem vindo a evoluir positivamente, nomeadamente nos pisos de terra, a superfície da prova britânica, normalmente marcada por condições climatéricas difíceis como o nevoeiro e a chuva, que tornam os pisos das especiais muito enlameados.

Assim sendo, este penúltimo rali do ano é visto como um obstáculo complicado para a formação francesa, sobretudo quando deixar a sua base, Deeside (norte do País de Gales), sendo a primeira ‘prova de fogo’ as duas passagens por três classificativas clássicas, bem conhecidas dos pilotos.

A vitória em Espanha deixa Kris Meeke moralizado, mas o britânico sabe que a prova do seu país não terá nada a ver com o evento catalão: “A nossa vitória em Espanha desencadeou um grande impulso moral em toda a equipa. Dito isto, nada está garantido nesta prova. Veremos qual vai ser o nosso nível de performance nas florestas galesas, sendo que, obviamente, muita coisa vai depender do tempo”.

“Partir para a estrada na nona posição na sexta-feira, será um handicap se chover. Em todo o caso, estou altamente motivado e farei tudo o que estiver ao meu alcance para garantir mais um bom resultado para a Citroën Para mim, o Rali de Gales/GB é, obviamente, uma prova muito especial. Foi aqui que disputei o meu primeiro rali, há já quase 20 anos. É, portanto, a prova que conheço melhor e tem um tipo de piso que é muito natural para mim”, refere ainda Meeke, que nas nove participações no rali britânico o melhor que conseguiu foi um segundo lugar em 2015.

Já para Craig Breen a prova não tem segredos: “Entre as minhas participações no Campeonato Britânico de Ralis e no WRC, sinto que conheço muito bem esta prova. Tenho imensas boas recordações daqui, sendo a maior a conquista do título Junior WRC. Isto foi em 2011 e foi ainda mais especial porque o meu co-piloto de então, Gareth Roberts, era galês”.

“Tendo estado ausente no último rali, estou muito feliz por estar de volta aos comandos do C3 WRC para as duas últimas rondas da temporada. Como sempre, é bastante difícil estabelecer um objetivo específico, dado que as condições meteorológicas podem influenciar as classificações. Porém, depois de seis quintos lugares finais, adoraria obter um resultado um pouco melhor”, acrescenta o irlandês.

Em destaque

Subir