Ciência

Cientistas conseguem reverter o envelhecimento

Cientistas norte-americanos, da equipa do Salk Institute, na Califórnia, desenvolveram técnica para reverter envelhecimento. Os testes foram feitos em ratinhos de laboratório, mas os investigadores esperam que no espaço de 10 anos seja possível começar a fazer os testes em cobaias humanas.

A experiência destes cientistas baseou-se numa terapia genética que permite modular as células da pele, rejuvenescendo-a. Os resultados foram obtidos nos ratinhos, mas a equipa está otimista, prevendo que dentro de uma década seja possível fazer estes testes com humanos. Será que a tão esperada fonte da juventude foi descoberta?

O elemento essencial está nas células pluripotentes induzidas (IPS), que têm as propriedades das células embrionárias, que são criadas a partir da reprogramação das células adultas. “Em outras investigações, foi possível reprogramar as células e fazê-las voltar ao estado inicial, tornando-as indiferenciadas. O que nós conseguimos provar, neste estudo, é que é possível fazê-lo sem que percam a sua identidade”, explicou Pradeep Reedy, o líder da experiência.

A produção destas células envolve a reativação de quatro genes inativos, conhecidos como fatores Yamanaka, que receberam este nome do cientista japonês pioneiro neste tipo de experiências e pelas quais já foi distinguido com o prémio Nobel da Fisiologia e Medicina, em 2012.

A rápida divisão celular na fase embrionária está associada ao desenvolvimento de tumores em adultos, pelo que foram tomados todos os cuidados na manipulação dos genes.

No entanto, os ratinhos que foram expostos aos testes, e que sofriam de progeria, uma doença genética caracterizada pelo envelhecimento precoce na infância, mostraram-se rejuvenescidos e sem doenças.

Os investigadores estimam que dentro de uma década possa ser possível realizar os mesmos testes em humanos.

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