Economia

CGD apresenta participação criminal após suspeitas sobre negócios imobiliários com fundos da CGD

CGDA Caixa Geral de Depósitos pediu ao Ministério Público para investigar algumas operações de imobiliário, realizadas por fundos geridos pela própria CGD. De acordo com o Público, a Judiciária já estará a notificar testemunhas e intervenientes de casos com indícios de irregularidades.

A administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) desconfia de irregularidades em negócios imobiliários realizados pela então Fundimo – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário (atual Fundger), uma empresa que pertence ao grupo do banco. De acordo com o Público, a CGD apresentou uma participação criminal ao Ministério Público, no final de 2011.

Segundo o diário, a Polícia Judiciária tem ouvido, nas últimas semanas, altos quadros da antiga Fundimo, investigando os casos suspeitos de irregularidades em transações de compra e venda de imóveis. As principais suspeitas incidem em negócios realizados em 2007 e 2008 pelo fundo Sete Colinas, criado em outubro de 2006 para comprar prédios no centro de Lisboa.

Um dos casos envolve um prédio na Rua do Conde Barão, junto ao elevador da Bica, que terá sido comprado sem que a empresa soubesse se havia inquilinos ou arrendatários e que, em vésperas do negócio, sofreu uma forte valorização.

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