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“Cerimónia de propaganda” é, para o PCP, mais uma razão para a moção de censura

vasco_cardosoA “cerimónia de propaganda” que, para o PCP, foi o Conselho de Ministros de hoje torna ainda mais válida a moção de censura apresentada pelos comunistas. Para Vasco Cardoso, o Governo continua “muito distante da realidade” dos portugueses.

O Conselho de Ministros que ontem, de forma informal, assinalou o primeiro ano de governação da coligação PSD/CDS-PP foi, para o PCP, “uma cerimónia de propaganda” de quem “está a mais” e se mantém “muito distante da realidade”. Segundo Vasco Cardoso, só “os grupos económicos e financeiros” estarão “satisfeitos” com o primeiro ano deste Executivo.

“Tratou-se de uma cerimónia de propaganda sem novidades mas muito distante da realidade com que estão confrontados os portugueses. Este ano foi um ano de agravamento do desemprego, do encerramento de muitas micro e pequenas empresas, de empobrecimento geral da população”, justificou.

Na avaliação do PCP, “este Governo está a mais”: por isso, o partido apresentou hoje, na Assembleia de República, a já anunciada moção de censura, “no sentido de levar ao Parlamento aquilo que é a indignação, o protesto, a luta que varre o país”. Uma luta que, contudo, está condenada ao fracasso, depois da maioria PSD/CDS-PP já ter anunciado vai chumbar a moção.

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