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Centro Hospitalar do Oeste: Administração quer ouvir “todas as partes envolvidas” na reorganização

hospital torres vedrasCarlos Sá, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Oeste, admite que o processo de reorganização só avançará depois de ouvidos “os profissionais dos vários hospitais, as autarquias, as comissões de utentes e todas as partes envolvidas”.

Os utentes do Centro Hospitalar do Oeste estão preocupados com as notícias da reestruturação de serviços nos hospitais das Caldas da Rainha e de Torres Vedras, com as quais o Governo pretende atingir uma poupança de 27,5 milhões de euros. Para tranquilizar as populações, o presidente do Conselho de Administração, Carlos Sá, garantiu hoje que todas as opiniões serão tidas em conta na avaliação do projeto.

“Antes de concretizar qualquer tipo de detalhe sobre a reorganização deste centro hospitalar queremos ouvir os profissionais dos vários hospitais, as autarquias e as comissões de utentes e todas as partes envolvidas no processo”, asseverou.

Carlos Sá admitiu que a decisão final “irá ter em conta as orientações da tutela”, depois de um estudo da Administração de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo ter avançado com a hipótese de transformar as urgências de Torres Vedras em urgências básicas, encerrar as urgências de Peniche e de Alcobaça e todo o hospital José Maria Antunes, vocacionado para o tratamento de doenças respiratórias.

“Todas essas situações vão agora ser estudadas tendo em linha de conta as propostas, mas discutindo com as diversas forças envolvidas no sentido de obtermos ganhos em saúde para as populações e simultaneamente o aumento da eficiência, atendendo à necessidade de limitação de recursos”, complementou.

O objetivo principal, disse o administrador, é que a reorganização seja baseada num “ponto de equilíbrio que permita maximizar as sinergias” entre todas as unidades do centro hospitalar.

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