Nas Notícias

Catorze albufeiras com mais de 80 por cento de água no final de junho

Catorze das 59 albufeiras monitorizadas em Portugal continental tinham em junho reservas superiores a 80 por cento do volume total e 10 estavam a 40 por cento, segundo o Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH).

No último dia do mês de junho e comparativamente ao último dia do mês anterior verificou-se um aumento do volume armazenado em nove bacias hidrográficas e uma descida em três, de acordo com dados divulgados hoje pelo SNIRH.

A bacia do Mondego era a que apresentava no final de junho maior disponibilidade de água (86,6 por cento), seguido do Lima (79,7 por cento), Cávado (73,5 por cento), do Ave (73,1 por cento), Douro (72,9 por cento), Tejo (71,7 por cento), Guadiana (69,5 por cento), Mira (53,7 por cento), Oeste (50,6 por cento) e Barlavento (50,4 por cento).

As bacias do Arade (49,9 por cento) e Sado (45,8 por cento) tinham os níveis mais baixos de armazenamento no final de junho.

Os armazenamentos de junho de 2019 por bacia hidrográfica apresentam-se inferiores às médias de junho (1990/91 a 2017/18), exceto para as bacias do Lima, Cávado/Ribeiras Costeiras, Ave, Douro e Mondego.

A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.

O Boletim Climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), divulgado na quarta-feira, indica que a situação de seca meteorológica manteve-se no final de junho, tendo-se verificado um “ligeiro aumento” da área em seca extrema na região Sul.

De acordo com o relatório, 33,9 por cento do território continental estava em seca extrema ou severa, 22,7 por cento em seca moderada e 40,9 por cento em seca fraca.

Comparativamente a maio, houve uma “diminuição significativa” da percentagem de água no solo no litoral Norte e Centro, mantendo-se no interior Norte e Centro, no Vale do Tejo, no Alentejo e Algarve inferior a 20 por cento.

O mês de junho, segundo o IPMA, foi muito frio e com precipitação normal.

Em destaque

Subir