Há cada vez menos novos casos de febre de dengue na Madeira, tendo a taxa caído 54 por cento em relação à semana anterior. Todos os 1993 casos notificados têm evoluído “no sentido da cura”, como refere a nota assinada pelo diretor-geral de Saúde, Francisco George.

Os casos de febre de dengue na Madeira chegaram, no início de dezembro, perto dos 2000. Na atualização semanal, ontem divulgada, a Direção-Geral de Saúde (DGS) refere que “foram, cumulativamente, notificados 1993 casos de febre de dengue” no período de dois meses, entre 3 de outubro e 2 de dezembro, e que “todos os casos notificados evoluíram no sentido da cura”.

Na nota, o diretor Francisco George revela que “na semana 48 (de 26 de novembro a 02 de dezembro), foram notificados 102 novos casos, que representam uma variação de -54 por cento relativamente à semana anterior”. Apesar do número de infetados se aproximar dos 2000, continuam a não ser registadas quaisquer vítimas mortais.

A DGS vai manter o processo de monitorização do surto de dengue na região da Madeira, assim como as “recomendações e as medidas implementadas para a prevenção e controlo do surto, com o objetivo de limitar a transmissão local, bem como evitar a exportação do mosquito vetor”.

Uma “exportação” da qual já resultaram “42 casos de febre de dengue notificados em cidadãos com história de estadia prévia na ilha da Madeira”, acrescentou o comunicado assinado pelo diretor-geral de Saúde. Quanto a hospitalizações, ocorreram, “cumulativamente, 118 doentes, dos quais dois estão internados na presente data”.

“Os doentes com critérios de internamento são internados, devidamente tratados e têm alta. Isso é um indicador de qualidade dos trabalhos de controlo que estão a decorrer”, reforçou Francisco George, salientando serem “indícios que permitem perceber que há uma desaceleração da atividade do vírus”.