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Caso Rui Pedro julgado no Tribunal de Lousada 13 anos depois

acusado_rui_pedroJulgamento do caso-Rui Pedro arranca nesta quinta-feira, no Tribunal de Lousada, 13 anos depois do desaparecimento do menor. No banco dos réus, o principal suspeito, Afonso Dias, responde pelo crime de rapto qualificado. Despacho de pronúncia considera que “há fortes indícios” de que o pequeno Rui foi raptado, em 1998.

Afonso Dias, o único suspeito de ter participado num alegado rapto de Rui Pedro, terá de rebater depoimentos de testemunhas que garantem que o menor foi levado para encontros sexuais com prostitutas.

O magistrado Jorge Moreira Santos sustenta, no despacho de pronúncia, que há indícios de que o acusado “criou condições para, de forma enganosa”, levar Rui Pedro ao encontro de uma prostituta, em Lustosa.

Durante o julgamento, que se prolonga até 14 de dezembro, serão ouvidas 60 testemunhas. O arguido pode ser condenado a uma pena máxima de 15 anos de prisão, caso se comprove que teve participação no desaparecimento do menor.

Rui Pedro desapareceu há 13 anos, a 4 de março de 1998, em Lousada. Desde esse dia, os pais trava uma luta e mantêm acesa a chama da esperança em, um dia, encontrar o seu filho vivo. Entre a saudade, a dor e a esperança, Filomena e Manuel Mendonça revivem agora em tribunal o fatídico dia em que o seu filho desapareceu sem deixar rasto.

Afonso Dias foi a última pessoa a manter contacto com Rui Pedro, antes do desaparecimento. Vai prestar depoimento amanhã, em sua defesa. Filomena e Manuel Mendonça também vão reviver o dia em que o pequeno Rui desapareceu.

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