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Caso dos Leitões: Delegados do CDS pagaram o que consumiram, garante gerência

cdsDepois de o restaurante da Mealhada a Meta dos Leitões ter sido acusado de cobrar a congressistas do CDS Algarve refeições que não foram consumidas, surge a reação da gerência: a fatura resulta “do que foi consumido”. O proprietário revela ainda que cedeu o livro de reclamações a um dos militantes centristas.

Em declarações ao Diário de Notícias, a gerência da Meta dos Leitões desmente as acusações feitas pelos delegados do CDS, que tinham acusado aquele restaurante de cobrar refeições não consumidas, como forma de retaliação pelos “roubos” do Governo.

A fatura, “de 505 euros”, de acordo com aquele jornal, resulta de um almoço dos 15 militantes, sendo que em declarações àquele jornal é assegurado que não foi adicionada qualquer refeição.

Por outro lado, a mesma fonte indica que o livro de reclamações que os delegados do CDS pediram foi cedido, ainda que não tenha sido feita qualquer queixa.

O delegado do CDS que pediu o livro de reclamações “queria assinar com os dados da carta de condução”, o que “não é permitido”. O dono do restaurante terá pedido dados do cartão de cidadão ou bilhete de identidade, mas o delegado “disse que ia buscar o bilhete de identidade ao automóvel, saiu e nunca mais voltou”, escreve o Diário de Notícias.

Ontem, os delegados do CDS apresentaram uma versão diferente e garantiram que vão apresentar queixa do restaurante, por alegadamente ter cobrado mais refeições de leitão do que as consumidas por um grupo de congressistas. A história é contada no Facebook, na página oficial da Distrital de Faro do CDS.

Num texto com o título “A Meta dos Ladrões – Mealhada”, os delegados do CDS Algarve relatam o episódio: “Os delegados do CDS Algarve ao Congresso foram assaltados num conhecido restaurante localizado na Mealhada”.

“Atraídos pela famosa boa gastronomia e normal hospitalidade da Mealhada, resolveu um grupo de 15 congressistas parar num conhecido restaurante daquela localidade”, revelam.

A surpresa veio a seguir, quando, já fora do restaurante, os congressistas repararam que, apesar de serem apenas 15 elementos, estavam, alegadamente, a ser cobradas 19 refeições.

Um dos membros tentou convencer o grupo a apresentar o erro ao restaurante, para que o mesmo fosse corrigido. No entanto, a justificação terá sido curta e grossa: “Sendo o CDS desse Governo que nos rouba, então, para me defender, eu também os roubo a vocês”, terá dito o dono do restaurante.

O passo seguinte foi pedir o livro de reclamações, mas “o mesmo não foi facultado, a quantia cobrada a mais não foi devolvida”. Agora, o dono do restaurante assegura que cedeu o livro de reclamações e que apenas cobrou as refeições que foram consumidas.

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