A revelação foi feita pelo advogado que defende as famílias dos seis jovens que morreram na praia do Meco. O Tribunal de Setúbal quer ouvir as opiniões das peritas do IPMA que analisaram as roupas de João Gouveia e pediu esclarecimentos adicionais à Vodafone.
O Tribunal de Setúbal que analisa a instrução do processo das mortes no Meco em dezembro de 2013, que tem como arguido o único sobrevivente, João Gouveia, não está satisfeito com a informação compilada até ao momento, segundo o advogado Vitor Parente Ribeiro.
O representante das famílias dos seis estudantes arrastados pelas ondas revelou que o tribunal aceitou o pedido do Ministério Público (MP) para ouvir as duas peritas do Instituto do Mar e da Atmosfera (IPMA) que, na fase de inquérito, analisaram as roupas de João Gouveia, o único arguido no processo.
“Além da presença de um perito do Instituto de Medicina Legal, que já estava prevista para hoje, a procuradora do Ministério Público pediu também a presença de duas peritas do IPMA que analisaram o vestuário de João Gouveia”, adiantou Vítor Parente Ribeiro.
O mesmo advogado revelou que a procuradora do MP pediu ainda ao tribunal para solicitar à operadora Vodafone algumas informações adicionais, por escrito.
Em causa estão algumas dúvidas sobre o acionamento de algumas antenas de telemóveis durante a noite em que ocorreu a tragédia com os estudantes da Lusófona.
