Foi detetada carne de cavalo em refeições servidas em alguns hospitais e escolas no Reino Unido, bem como em restaurantes e supermercados. O escândalo da carne romena parece não ter fim e apresenta um novo avanço em cada dia que passa.
O caso da troca de carne de vaca por carne de cavalo chegou a escolas e hospitais do Reino Unido, de acordo com testes realizados, que permitiram detetar uso de carne equídea naquelas instituições. Também os restaurantes e os supermercados comercializaram aquela carne, em vez de carne bovina.
Estas confirmações surgiram hoje, após a divulgação dos testes realizados pelas autoridades de segurança sanitária. Foram analisadas as refeições servidas em hospitais e escolas, sendo que a carne foi encontrada em tartes servidas em 47 escolas, em Lancashire, a norte de Inglaterra.
Por outro lado, também nos hospitais da Irlanda do Norte encontraram-se hambúrgueres que tinham carne de cavalo, apesar de o rótulo garantir que a carne era de origem bovina. Os produtos foram imediatamente retirados das instituições.
O caso provocou uma reunião de urgência, com a ministra da Agricultura da Irlanda, Michelle O´Neill, a chamar o seu homólogo da Justiça e Interior, David Ford. O objetivo era traçar um plano de saúde para evitar a propagação do problema, mas também chamar à justiça os responsáveis pela comercialização da carne de cavalo.
Entretanto, três homens foram detidos em duas fábricas de carne localizadas em Aberystwth, em Gales, e em Todmoreden, situada no condado de West Yorkshire (Inglaterra). É mais um capítulo de uma história que se agrava, todos os dias. Os detidos são suspeitos da gigantesca fraude da carne.
O caso da comercialização em supermercados de carne de cavalo parece não ter fronteiras bem definidas. Com o avanço de investigações, surgem novos dados e após a retirada de lasanhas da marca sueca Findus, surgem agora notícias de que uma marca com sede em França ter detetado carne de cavalo em dois lotes de lasanha, que deveriam ser compostos por carne de vaca.
Reino Unido, Irlanda e agora França são as vítimas de um caso que tem como denominador comum o grupo Comigel, que comprou carnes na Roménia.
