Desporto

Carlos Vieira desiste da candidatura à presidência do Sporting

Carlos Vieira abandonou a corrida à presidência do Sporting. Numa nota divulgada nesta quarta-feira, justifica a sua decisão na “deliberação injustificada, injusta e inapropriada” que determinou a sua suspensão. “Não iremos formalizar a nossa candidatura, nem candidataremos ninguém em nosso nome”, revela.

O antigo vice-presidente  Carlos Vieira anunciou hoje a saída da corrida às eleições do clube, marcadas para 08 de setembro, devido à suspensão imposta ao antigo dirigente pela Comissão de Fiscalização.

“Face à deliberação injustificada, injusta e inapropriada da nomeada e não eleita Comissão de Fiscalização do Sporting (…), não iremos formalizar a nossa candidatura, nem candidataremos ninguém em nosso nome”, lê-se no comunicado da lista encabeçada por Carlos Vieira, que contava com os também suspensos Luís Gestas, Rui Caeiro e José Quintela, assim como o também ex-dirigente Luís Roque.

Na mesma mensagem, o antigo vice-presidente ‘leonino’, que tal como o ex-presidente Bruno de Carvalho, foi suspenso por um ano, recupera o comunicado da passada sexta-feira, no qual denunciava: “parece que houve o intuito de impedir que sócios que muito deram ao clube pudessem cumprir o seu direito legítimo de associados e de se candidatarem ao próximo ato eleitoral de 08 de setembro”.

Com a desistência de Carlos Vieira, perfilam-se oito candidaturas para o ato eleitoral, designadamente Frederico Varandas, João Benedito, Pedro Madeira Rodrigues, Bruno de Carvalho, José Maria Ricciardi e Dias Ferreira, que já entregaram as suas listas, assim como as de Rui Jorge Rego e Fernando Tavares Pereira, cuja formalização está agendada para a tarde de hoje.

No comunicado, a candidatura encabeçada por Carlos Vieira, agradeceu “o apoio massivo e entusiástico manifestado pelos sportinguistas”, que “permitiu, entre outros aspetos, ultrapassar largamente os votos estatutariamente exigidos para formalizar a candidatura e para perceber que se tratava de um projeto vencedor”.

“Apesar da firme convicção de que temos a razão do nosso lado e que será feita justiça, consideramos não estarem neste momento reunidas as condições necessárias para formalizarmos a nossa candidatura”, prossegue o comunicado.

A candidatura diz pretender que “o próximo ato eleitoral decorra com elevação e se discutam os projetos e as equipas que melhor podem servir os interesses do Sporting”, considerando que seriam os seus.

Em destaque

Subir