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Capucho, o fundador expulso do PSD, e a “falta de pudor” no regresso de Relvas

capucho almeida 210passos relvasAntónio Capucho, o fundador do PSD que foi expulso do partido, considera que o regresso de Relvas “é uma falta de pudor e um erro político grave”. Passos Coelho “borrou a pintura” ao escolher o ex-ministro para liderar o conselho nacional do PSD, acrescentou Capucho.

O regresso de Relvas à política ativa, agora como presidente do conselho nacional do PSD, é “uma falta de pudor”, acusou António Capucho.

Em entrevista ao Diário de Notícias, o único fundador do PSD a ser expulso do partido afirmou que o presidente dos sociais-democratas, Passos Coelho, “borrou a pintura” ao pedir a Relvas para liderar o principal orgão do partido entre congressos.

“É uma falta de pudor e um erro político grave. O que perpassa para a maioria do eleitorado é que há-de haver uma razão ponderosa que o leve a reincidir, em tão pouco tempo, na chamada à primeira linha de Miguel Relvas”, argumentou Capucho.

Congresso do “autoelogio”

Expulso do partido por ter integrado uma lista autárquica num município onde o PSD também concorreu, o fundador do PSD apontou baterias ao presidente do partido, Passos Coelho: “borrou a pintura com as listas, em que a situação de Miguel Relvas é a mais extraordinária”.

Sobre o congresso realizado no passado fim de semana, o antigo presidente da Câmara de Cascais comentou que “se concentrou de forma excessiva no ataque ao PS, não deu uma palavra sobre a relação com o CDS e muito menos sobre as grandes questões pendentes”.

“Já na moção de estratégia percebemos que aquilo não passava de autoelogio do princípio do fim com uma novidade que nem era novidade, realçando a urgência da reforma do Estado inerente à das leis eleitorais”, reforçou o ex-militante expulso a 11 de fevereiro.

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