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Campanha ‘Doar um Rim Faz Bem ao Coração’ chega ao Porto

doar rim coracaoSociedade Portuguesa de Transplantação lançou uma campanha de âmbito nacional, sob o mote ‘Doar um Rim faz Bem ao Coração’. A ação tem como objetivo principal esclarecer a população sobre a doação de órgãos em vida e para contrariar a tendência de queda no número de transplantes realizados em Portugal, desde 2010.

A Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT), com o apoio da Novartis, lançou a campanha ‘Doar um Rim Faz Bem ao Coração’, uma iniciativa de âmbito nacional que pretende esclarecer a população sobre a importância da doação de órgãos em vida.

Entre os dias 26 e 28 de outubro, a campanha vai estar no Porto, na Praça da Batalha, com ações de sensibilização e esclarecimento, disponibilizando toda a informação sobre doação de órgãos em vida.

O transplante de órgãos foi um dos grandes casos de sucesso do Serviço Nacional de Saúde: em 2009, Portugal liderava, a nível mundial, a lista dos países doadores de órgãos, com 31 dadores por milhão de habitantes, e a realização de 593 transplantes renais.

No entanto, os números de 2010 a 2011 inverteram esta tendência e 2012 parece não estar a ser melhor. Na origem do decréscimo estão fatores como a diminuição do número de dadores.

Para contrariar o decréscimo do número de dadores, a SPT lançou esta campanha, que pretende sensibilizar e esclarecer a população para a possibilidade de ser dador vivo e dar um órgão a quem mais precisa.

Os dadores vivos são aqueles que doam um órgão duplo como o rim, uma parte do fígado, pâncreas ou pulmão, ou um tecido como a medula óssea, para que possa ser transplantado em alguém da sua família ou amigo. Este tipo de doação só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa.

“Portugal tem capacidade e possibilidade de estar na liderança da transplantação mundial. Mas para que as listas de espera na transplantação nacional continuem a baixar e cada vez menos pessoas tenham que estar à espera, por vezes anos, por órgão de dador cadáver, é fundamental que as pessoas saibam que podem contribuir, e ajudar um amigo ou familiar que precise, é por isso que lançámos esta campanha de âmbito nacional”, esclarece Fernando Macário, presidente da SPT.

Em Portugal, desde 2007 qualquer pessoa saudável pode doar órgãos, independentemente de existir ou não uma relação de consanguinidade com o doente. A doação de rins é a mais comum, mas também podem ser doadas frações de fígado, de tecido pulmonar e de medula óssea.

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