A Câmara do Porto é, oficialmente, o objetivo de Luís Filipe Menezes. “É uma decisão irrevogável. Vou ser candidato”, assumiu o autarca gaiense, colocando um ponto final num tabu que o próprio alimentou durante meses. O objetivo é transformar a ‘Invicta’ numa “Barcelona do Noroeste Peninsular”.
“É uma decisão irrevogável. Vou ser candidato à Câmara do Porto, cidade onde vivo há 40 anos”. Com esta declaração, proferida quando entrevistado na SIC-Notícias, Luís Filipe Menezes confirmou as previsões, posicionando-se como a mais forte aposta do PSD para suceder na ‘Invicta’ a Rui Rio.
O anúncio surge numa altura em que o partido ‘laranja’ está a ser fortemente contestado, dado o reforço da austeridade anunciado pelo primeiro-ministro. O presidente da Câmara de Gaia, impedido de recandidatar-se por ter cumprido o limite de mandatos, atravessa o rio com a revelação de que já comunicou a decisão a Passos Coelho, tendo recebido o apoio do presidente e de vários dirigentes de topo do PSD.
Foi para terminar com os “tabus” que Menezes confirmou, esta noite, que é candidato à presidência de um município que precisa de receber “50 mil habitantes na próxima decáda, porque a cidade precisa de se repovoar”. A candidatura é para avançar “em toda e qualquer circunstância” porque, explicou o antigo presidente ‘laranja’, tem pautado uma carreira política pela “transparência, frontalidade e coragem”.
Por um “Norte mais forte”, o edil de Gaia quer transformar o Porto, caso seja eleito, numa “Barcelona do Noroeste Peninsular”, missão para a qual reserva um papel importante para a arquitetura e a engenharia. A ‘escola do Porto’ é famosa nestas disciplinas e, como tal, o município tem de as estimular, o que pode passar pela criação de prémios mundiais.
