“É uma maldade muito grande, fazerem isto aos animais. Não temos subsídios e sobrevivemos à custa do que nos é oferecido pela população e, muitas vezes, somos nós que temos de arcar com as despesas”, referiu Manuel Santos, citado pelo jornal como o responsável pela AFECTU.
Um dos animais, o “Luís”, foi descoberto numa zona próxima com “grandes mazelas na zona do pescoço, devendo ter sido atacado por outros cães”, como vem relatado na página do Facebook da associação. “Mas está em tratamento e a recuperar”, tranquiliza o autor da publicação.
Na mesma página, a AFECTU apela à solidariedade: “voltámos à estaca zero, como já tinha acontecido logo após o temporal que também nos deixou com bastantes estragos. Precisamos da ajuda de todos para nos conseguirmos levantar, e enfrentar de cabeça erguida a nossa luta diária”.
A associação necessita “de ração, medicamentos (maxilase, flagyl, amoxicilina, betadine, soro, álcool, compressas), agasalhos (roupa, mantas, cobertores…), caminhas, casotas, loiça de casa de banho (tinham-nos oferecido e estava è espera para ser montada, mas partiram-na toda), telhas, redes e produtos de limpeza”, para além de dinheiro para suportar as despesas veterinárias.
