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Cabo Verde quer crescer sete por cento ao ano para duplicar rendimento per capita

Cabo Verde quer crescer 7 por cento ao ano para garantir uma mudança radical na economia e na inclusão, defendeu o vice-primeiro-ministro de Cabo Verde, durante a apresentação do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável (PEDS).

“Cabo Verde está a crescer quatro por cento ao ano, mas para atingir os objetivos de eliminar a pobreza e promover a inclusão em todas as ilhas só será possível com um crescimento de 7 por cento ao ano para, numa década, duplicar o rendimento per capita”, sustentou Olavo Correia, numa conferência que decorreu em Lisboa.

Aquele que é também o ministro das Finanças de Cabo Verde explicou que o país tem de se transformar numa “plataforma de prestação de serviços no Atlântico Médio”, apostando em áreas essenciais como o turismo, economia do mar, transportes aéreos e marítimos, conectividade tecnológica, indústria e finanças.

A segurança, a estabilidade, a previsibilidade e o reforço da qualificação dos recursos humanos têm de fazer parte da “narrativa” e “do sonho de um pequeno país que quer ser desenvolvido”, argumentou.

O PEDS de Cabo Verde que foi hoje apresentado durante uma conferência na União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas é um instrumento que fixa meta11s até 2021.

O plano assenta em quatro objetivos estruturantes.

Por um lado, pretende-se com esta estratégia fazer de Cabo Verde uma economia de circulação e de prestação de serviços, garantindo ao mesmo tempo a sustentabilidade económica e ambiental.

Por outro, assegurar a inclusão social e a redução das desigualdades e assimetrias sociais e regionais, bem como reforçar a soberania, valorizando a democracia e orientando a diplomacia para os desafios do desenvolvimento do país.

“Não queremos um Estado empreendedor, omnipotente e omnipresente. Queremos um Estado parceiro, regulador, fiscalizador […] e criador de oportunidades”, concluiu o vice-primeiro-ministro cabo-verdiano.

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