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Breivik ameaça com greve de fome se não puder jogar PS3 na prisão

breivik 210breivikAnders Breivik apenas quer “ter acesso a jogos para adultos”. Condenado pela morte de 77 pessoas, num duplo atentado terrorista na Noruega, o extremista exige que lhe troquem a consola PS2 por uma PS3 e ameaça fazer greve de fome.

Anders Breivik, o terrorista noruguês condenado a 21 anos de prisão (com possibilidade de prolongamento) pelos atentados na ilha de Utoya e em Oslo, em 2011, exige “ter acesso a jogos para adultos”. O assassino ameaça fazer greve de fome para, quando morrer, se tornar num mártir para os ativistas da extrema-direita.

“Se eu morrer, todos os extremistas e radicais de direita do mundo europeu saberão precisamente quem me torturou até a morte”, escreveu Breivik, de 35 anos, numa carta endereçada às autoridades, continuando: “isso poderá ter consequências para alguns no curto prazo, mas também quando a Noruega for novamente um regime fascista, daqui a entre 13 a 40 anos”.

O terrorista, que continua a afirmar ser um preso político, escreveu uma lista com 12exigências. As cópias da missiva, datada de 29 de janeiro, foram enviadas para a agência AFP e para várias redações, apesar ter sido preso com a classificação de incomunicável por questões de segurança.

Nessa lista, para além da exigência de poder caminhar e comunicar (alegando que a atual situação viola as regras de prisão comunitárias), quer que lhe troquem a consola de jogos PS2 por uma PS3, de forma a “ter acesso a jogos para adultos”, exigindo ainda a possibilidade de escolher os videojogos.

Preso desde 2011, Anders Breivik lembra que tem sido um prisioneiro exemplar (até pelas fortes medidas de segurança impostas na sentença) para reforçar a lista de exigências. “A greve de fome apenas terminará quando o ministro da Justiça deixar de me tratar como um animal”, escreveu o terrorista noruguês.

O extremista está preso pelo duplo atentado terrorista de 22 de julho de 2011, que terminou com a morte de 77 pessoas: oito num ataque bombista num edifício governamental, em Oslo, e as outras 69 pessoas (na maioria adolescentes) ao disparar indiscriminadamente sobre um acampamento da juventude social-democrata na ilha de Utoya, na Noruega.

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