Nuno Melo, eurodeputado do CDS, diz que “não escolheria para o Governo ninguém que tivesse integrado as administrações do BPN/SLN”, o que sucede com Franquelim Alves, recém-empossado secretário de Estado da Inovação. O deputado sustenta, no entanto, que o CDS está a tratar este assunto da forma devida.
O Governo “não deveria ter ninguém com ligações ao BPN e SLN”, defendeu Nuno Melo, em entrevista concedida ao Diário Económico. O eurodeputado do CDS-PP considera que o Governo deveria estar ‘limpo’ de personalidades que tenham passagens pelas administrações da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) ou do Banco Português de Negócios (PN), antes de Miguel Cadilhe.
O eurodeputado centrista aludia à nomeação de Franquelim Alves, um dos mais recentes membros do Governo – nomeação que gerou críticas do Partido Comunista e do Bloco de Esquerda, que exigem a demissão do secretário de Estado, precisamente devido às ligações à SLN.
Para Nuno Melo, o Governo deveria compreender, “na atual conjuntura”, que esta nomeação seria “justificadamente incompreendida pela opinião pública”. Nesse sentido, o eurodeputado considera que o Governo cometeu um erro.
