Segundo um estudo, o café pode reduzir os riscos de padecer de cancro da pele, sobretudo o melanoma, tipo de cancro de pele mais grave, que regista, em Portugal, 700 novos casos por ano. A pesquisa norte-americana, do National Cancer Institute, descobriu efeitos positivos no café na prevenção da doença.
Uma equipa de investigadoras do National Cancer Institute (NCI), situado nos EUA, descobriu uma ligação entre o consumo do café e uma redução dos riscos de padecer de cancro da pele.
Num estudo que avaliou dados de outra pesquisa de grande dimensão (que envolvera mais de 447 mil caucasianos), os cientistas verificaram que o café acarreta benefícios, na proteção da pele.
Aquele estudo anterior, realizado a partir de 1995, submetera os voluntários a um inquérito. Nenhum deles desenvolvera, na altura, este tipo de cancro.
Ao longo de uma década, os participantes foram acompanhados, sendo que os investigadores tiveram em consideração diversas particularidades.
Desde hábitos de exposição solar, a atividade física, alimentação (café incluído), hábitos tabágicos, consumo de álcool, entre outros.
E as conclusões do NCI dão agora conta de um risco de desenvolver cancro de pele 20 por cento inferior no caso das pessoas que costumam tomar pelo menos quatro chávenas de café por dia.
Erikka Loftfield, cientista do Departamento de Epidemiologia e Genética do Cancro do INC, destaca, por outro lado, que não foi encontrada a mesma associação nos casos do consumo de descafeinado.
Esta pesquisa – publicada no Journal of the National Cancer Institute – não é a primeira a concluir que o café apresenta benefícios para a saúde, em particular nas doenças do foro oncológico.
