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Barómetro da Eurosondagem: PSD e CDS perdem nas intenções de voto; PS e PCP sobem

pedro_passos_coelho1PSD e CDS estão a pagar o preço da austeridade, segundo o barómetro da Eurosondagem, que revela uma queda dos dois partidos nas intenções de voto dos eleitores, ao mesmo tempo que o PS e o PCP seguem tendência inversa. No entanto, as diferenças relativamente à sondagem anterior é escassa. Paradoxalmente, Paulo Portas, líder centrista, mantém-se entre os mais populares e só é superado por Cavaco Silva.

Uma quebra ligeira, de 0,6 por cento para o PSD e de 0,4 pontos percentuais para o CDS mostra que a maioria que forma o Governo está em queda. Mas não é necessário ser um ás da matemática para perceber que os dois partidos perderam apenas um por cento nas intenções de voto dos portugueses, o que é pouco significativo, sobretudo numa altura em que aplicam medidas de austeridade extremas, como o corte de subsídios, por exemplo.

A sondagem da Eurosondagem – realizada para a SIC, Rádio Renascença e Expresso – revela que o partido liderado por Pedro Passos Coelho consegue 36,3 por cento dos votos, enquanto o CDS de Paulo Portas assegura 12,1 pontos percentuais. Somadas, estas intenções de voto representam uma maioria de 48,4 pontos para sociais-democratas e centristas.

A perda da maioria segue para dois partidos de esquerda: PS e PCP, que apresentam uma ligeira subida. Mas a subida dos socialistas é tão escassa como a descida do CDS: os mesmos 0,4 por cento. Note-se que este estudo, apesar de ter sido realizado numa altura em que se discute a agreste proposta de Orçamento de Estado, indica uma descida do Bloco de Esquerda.

No que diz respeito aos líderes da soberania e partidários, o Presidente da República, Cavaco Silva, ‘vence’, com Paulo Portas em segundo lugar. O CDS cai, mas o seu líder mantém-se lá no topo. Com 37,1 por cento, Portas é o líder político mais popular. O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, consegue o terceiro posto, apesar de todos os líderes da oposição terem subido, desde António José Seguro a Francisco Louçã, passando pelo carismático Jerónimo de Sousa

Este trabalho da Eurosondagem foi realizada há muito pouco tempo, entre 10 e 15 de novembro, no auge da discussão das medidas de austeridade, numa altura em que foi aprovada a proposta de Orçamento para o próximo ano.

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