Isto porque a intervenção estatal, que prevê uma subscrição de 700 milhões de euros de euros em títulos do banco e 400 milhões em aumento de capital, torna-se um “significativo auxílio que o banco recebeu em relação à sua dimensão”, especialmente quando comparado com o apoio que recebe a nível privado: o aumento de capital a realizar pelos atuais acionistas é de 450 milhões de euros.
Para essa reestruturação, a Comissão Europeia aconselha “uma considerável redução das atividades e um enfoque geográfico limitado no futuro”, ou seja, “reorientando o banco para as suas atividades principais na Madeira e nos Açores”, como sustentou o responsável pela política europeia de concorrência, Joaquín Almunia, no comunicado distribuído pela Comissão Europeia.
Seguindo os exemplos de BCP, do BPI e da Caixa Geral de Depósitos, o Banif torna-se no quarto banco a recorrer ao apoio do Estado para a recapitalização.
