Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, justificou a intervenção do Estado no Banif com uma rentabilidade avaliada em 10 por cento. “Não é fantasioso” acreditar nessa valorização porque quer o país, quer os privados “têm interesse em fazer do Banif uma história de sucesso”.
O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, foi hoje chamado ao Parlamento para explicar a intervenção estatal no Banif. Na Comissão de Orçamento e Finanças, o regulador justificou a opção com a valorização esperada de 10 dez por cento e com o “papel importante” desempenhado pelo banco junto de alguns setores em particular.
“O Banif, no fim do período do apoio público, tem uma rentabilidade estimada para a posição do Estado de 10 por cento”, adiantou Carlos Costa. O país entrou no banco privado com 700 milhões de euros em ações especiais (a um cêntimo cada ) e 400 milhões de euros em instrumentos de capital contingente (conhecidos por ‘CoCo bonds`), a 25 de janeiro.