Portugal está perante “um modelo que pode ferir de morte a economia.” E numa análise ao plano de ajustamento, à avaliação da troika e aos erros de previsão, Bagão Félix salientou que não deveria ser apenas o País a ser avaliado pelas instituições que prestaram apoio financeiro.
Esta avaliação deveria ser do examinado, mas também do examinador. Esta receita – a habitual nos esquemas do FMI – tem alguma base de experimentalismo. É a primeira vez que se está a fazer uma intervenção standard, com os mecanismos macroeconómicos habituais, num país que não tem moeda própria, nem política cambial específica do seu país”, explicou.