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Avião desaparecido: MH370 justifica rastreamento em tempo real, defende a Malásia

mh370 ministromh370O desaparecimento do voo MH370 é, para a Malásia, uma prova de que os aviões comerciais devem ser rastreados em tempo real. Fica o apelo à Organização Internacional de Aviação Civil, da ONU, para “examinar os benefícios de segurança” quando os aviões são encontrados “em tempo útil”.

A Malásia lembra que o MH370 não é caso único: em 2009, um avião da Air France desapareceu no oceano Atlântico e muito tempo passou até que fosse encontrado.

Numa altura em que prosseguem as buscas para encontrar o avião desaparecido da Malaysia Airlines, o Ministério dos Transportes malaio divulgou um relatório a defender a utilidade do rastreamento dos voos comerciais em tempo real.

Numa recomendação à Organização Internacional de Aviação Civil, a agência tutelada pelas Nações Unidas que regula a aviação global, a Malásia pede que se “examine os benefícios de segurança de se introduzir um padrão para rastreamento de aviões comerciais em tempo real”.

“Houve duas ocasiões nos últimos cinco anos nas quais grandes aviões comerciais desapareceram e as suas últimas posições não eram claramente conhecidas”, argumenta o relatório, referindo-se à queda do avião da Air France em 2009.

“Essa incerteza” sobre a localização “resultou em dificuldade significativa em localizar o avião em um tempo útil”, reforça o texto.

Nas contas da Austrália, o país que coordena a operação que envolve vários países, as buscas poderão demorar entre seis a oito meses.

A busca pelo Boeing 777 da Malaysia Airlines já ultrapassou a dimensão da operação de 2009, tornando-se na maior de sempre na história da aviação.

O relatório, hoje divulgado, tem a data de 9 de abril, um mês e um dia após o voo MH370 ter desaparecido dos radares.

O avião da Malasya Airlines, com 239 pessoas a bordo, desapareceu dos radares poucos momentos após ter descolado de Kuala Lumpur, na Malásia, rumo a Pequim, na China, a 8 de março.

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