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“Aumento de impostos”, diz Marcelo, recai sobre “suspeitos do costume”

marcelo rebelo sousaO agravamento da CES é, para Marcelo Rebelo de Sousa, “uma medida injusta” e representa um “aumento de impostos”. “Os suspeitos do costume levam pancada porque é mais fácil”, explica o comentador da TVI, salientando que “o Governo está a fazer o que é mais cómodo”.

O Governo realizou um “aumento de impostos” ao agravar a base de incidência, para os pensionistas, da contribuição extraordinária de solidariedade (CES) e ao aumentar as contribuições para a ADSE, considerou ontem Marcelo Rebelo de Sousa, no comentário dominical para a TVI.

São “os suspeitos do costume que levam pancada porque é mais fácil”, explicou o antigo líder do PSD. A medida é “injusta”, mas “o Governo está a fazer o que é mais cómodo” para contornar o chumbo do Tribunal Constitucional à convergência dos sistemas de pensões público e privado.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, “já se percebeu” que o executivo liderado por Passos Coelho prepara um pedido de ajuda para o pós-troika. “Acho que não é possível uma saída à irlandesa”, argumentou o comentador: “é evidente que tem de haver um programa cautelar”.

Nesse sentido, as mais recentes mudanças, em algumas Secretarias de Estado, representam um “fechar do Governo” para adotar uma postura mais política. O primeiro-ministro “substituiu independentes por gente do aparelho”, lembrou Marcelo, dando o exemplo da ‘promoção’ do chefe de gabinete da ministra da Justiça a secretário de Estado: “só falta pegar nas secretárias e nos adjuntos e pô-los a secretários de Estado”.

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