Entre mortos e feridos, a lista de acusação engloba um total de 119 nomes. Ministério Público norueguês tenta evitar com que os juízes considerem o homicida imputável. Extremista cometeu os atentados a 22 de julho de 2011.

Anders Breivik foi esta quarta feira acusado pelos crimes de homicídio de um total de 77 pessoas. Recorde-se que o norueguês foi o autor de dois atentados à bomba na capital Oslo, que vitimaram nove pessoas. Algum tempo depois, dirigiu-se para a ilha de Utoya, onde matou a tiro mais 69, na sua maioria jovens, que participavam num encontro do Partido Trabalhista.

Agora, o Ministério Público avança com as acusações tentando a todo o custo evitar que Breivik seja considerado imputável, o que, caso o venha a ser, faz com que o homicida seja internado num hospital psiquiátrico e evite assim uma pena de cadeia que pode chegar aos 21 anos, segundo a legislação da Noruega.

Trata-se na realidade de algo bem possível de acontecer. Em novembro passado, os psiquiatras que avaliaram Anders Breivik garantiram que o autor do massacre do dia 22 de julho de 2011 é inimputável, porque não agiu na plenitude das suas faculdades mentais. Os especialistas Synne Serheim e Torgeir Husby entregaram o relatório médico ao tribunal de Oslo, com um quadro clínico de psicose, que “alterou a capacidade de discernimento durante o ataque”, adiantou na altura o jornal Verdens Gang. Saiba mais aqui.

Já este ano, em fevereiro passado, numa audiência no tribunal de Oslo, Anders Breivik justificou em tribunal o “ataque preventivo contra os traidores da pátria” que ajudaram a “promover a colonização islâmica na Noruega”. Saiba mais aqui.