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As fezes humanas guardam ouro e outros metais preciosos, adianta pesquisa

ambiente Estudo revela que as fezes humanas guardam ouro e outros metais preciosos. Investigadores norte-americanos do US Geological Survey apresentaram a surpreendente pesquisa em Denver, no 249.º Encontro Nacional da American Chemical Society, a maior sociedade científica do mundo, com prestígio acumulado ao longo de décadas.

Será que guarda uma fortuna no seu corpo? Um estudo apresentado no 249.º Encontro Nacional da American Chemical Society, que decorre na cidade de Denver, correu mundo pela surpreendente conclusão a que chegou.

Segundo investigadores do US Geological Survey, o corpo humano acumula metais preciosos, que são libertados nas fezes.

Se entende que deve desvalorizar este estudo, saiba que a American Chemical Society é a maior sociedade científica do mundo, com prestígio acumulado ao longo de décadas.

Os investigadores defenderam que as fezes humanas guardam aqueles metais preciosos em quantidades mínimas, oriundos de produtos de limpeza, sobretudo.

“Há metais em todo o lado, desde os shampôs, adetergentes, e até em nanopartículas colocadas nas meias para evitar maus odores. Encontrámos ouro em níveis minerais mínimos”, realça Kathleen Smith, da US Geological Survey, cuja equipa detetou também a presença de platina e prata, nos resíduos humanos que analisaram.

Este trabalho de investigação aprofunda outro apresentado recentemente, segundo o qual um grupo de cientistas detetou a presença de metais nas fezes de um milhão de norte-americanos.

O problema que se levanta agora é como extrair esses metais? A questão que os cientistas levantam tem pertinência, uma vez que está em causa, segundo sustentam, a defesa do meio ambiente, uma vez que poderia ser possível reduzir a extração de minério em todo o mundo e também porque poderia ser diminuído o processo de libertação de minerais pelo ser humano.

“Se for possível livrarmo-nos de alguns metais que são nefastos e, ao mesmo tempo, recuperar aqueles que são valiosos, criamos um cenário em que todos saem a ganha”, Kathleen Smith.

O estudo desta equipa de investigadores divide-se em duas partes. Por um lado, encontrar forma de retirar das fezes os biossólidos que degradam o ambiente. Por outro, conseguir recolher metais preciosos que podem, eventualmente, ser vendidos para a indústria – além do ouro, há cobres e ligas metálicas utilizados na criação de equipamentos.

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