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Apelos no Facebook de um pai desesperado escondiam uma história grotesca

Um pai usou as redes sociais para pedir ajuda para encontrar a filha desaparecida. Mas os sucessivos posts a solicitar apoio para encontrar a filha eram falsos. E escondiam uma história grotesca – segundo a versão da família da mãe da menor. A menina encontra-se bem, ao lado da mãe, vítima de violência doméstica há 17 anos. Ambas estão numa casa de abrigo, a receber apoio da APAV.

A foto de uma menina vestida de branco surgia acompanhada por um apelo de aparente desespero, partilhado em março: “Desaparecida. Partilhem. É minha filha”. Já antes, em fevereiro, este pai tinha feito outra publicação idêntica, com outra foto.

Por instinto, os cibernautas ajudaram a disseminar as imagens, pelas redes sociais, na esperança de que a menor fosse encontrada. Mas este apelos de um pai contam, afinal, outra história. A história de uma mãe que fugiu a “17 anos” de maus-tratos. Ambas estão bem e a menina não está desaparecida.

Agora, é outro pai, revoltado, que faz um apelo: o pai da vítima de violência doméstica quer encontrar o alegado agressor.

“Peço a todos vós que denunciem os atos por ele praticados. Publiquem esta mensagem, para que todos fiquem a saber o monstro que ele é. Envio a foto com o pau com que ele lhe bateu. Por pouco não enterrei a minha filha (…). Só tenho pena de não poder mostrar fotos dela, que ela está protegida pela APAV”, escreve o avô da menor, num post no Facebook.

Veja o post do avô da menina, a denunciar mais um caso de violência doméstica.

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