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Capucho diz-se disponível para as Presidenciais e fala em pressões para avançar como independente

antonio capuchoDepois de deixar a Câmara Municipal de Cascais, António Capucho poderá regressar à política, com uma candidatura a Belém, para a sucessão de Cavaco. Capucho diz ao i que tem sido pressionado a avançar, numa candidatura contra o PSD, e garante que terá apoios de militantes sociais-democratas.

A corrida a Belém poderá ter um nome de peso, fora da esfera de um partido: António Capucho revela ao jornal i que não exclui a possibilidade de avançar para uma candidatura nas próximas Presidenciais.

Capucho revela que tem sido pressionado a avançar, por um grupo de militantes do PSD e de independetes, que formariam a sua base de apoio. O ex-presidente da Câmara de Cascais não se identifica com as políticas do partido que sempre apoiou e afirma-se como um dos mais duros críticos de Passos Coelho.

Não avançaria com qualquer tipo de vontade de se sobrepor ao partido, mas assume: “está em cima da mesa e não excluo [a possibilidade de se candidatar a Belém]”, afirma o ex-presidente da Câmara Municipal de Cascais, ao jornal i.

António Capucho fala de uma onda cada vez mais forte – “um movimento crescente”, diz – que o tem incentivado a avançar com uma candidatura à Presidência da República, para a sucessão de Cavaco Silva, que termina o segundo mandato.

“Há muita gente dentro do PSD que acha que o partido tem de se regenerar”, afirma António Capucho, que integra esse movimento social-democrata ‘desavindo’ com a atual presidência do partido.

Recorde-se que António Capucho poderá mesmo ser expulso do PSD, por ter manifestado apoio, nas eleições Autárquicas, ao candidato independente Marco Almeida, que concorreu para a Câmara de Sintra. Capucho é um dos 400 militantes sociais-democratas que podem ser afastados do partido, pelos mesmos motivos: apoiar adversários em eleições.

O momento anúncio de uma eventual candidatura de António Capucho a Belém fica, no entanto, por esclarecer. “Não é o momento para qualquer anúncio. Não quero decidir imediatamente se avanço ou não”, diz apenas o social-democrata.

As Presidenciais começam a fervilhar, numa altura em que são avançados alguns nomes. Há três sociais-democratas que se perfilam: Marcelo Rebelo de Sousa, Pedro Santana Lopes e Durão Barroso. Do lado socialista, António Costa, António Guterres e José Sócrates apresentam-se como hipóteses. António Capucho defende que há um espaço para uma corrida independente.

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