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Angola: Embaixada apedrejada, segurança reforçada à porta

emb ang vp 210emb ang vp bigAs autoridades portuguesas mandaram reforçar a segurança da embaixada de Angola, depois do edifício ter sido apedrejado, ontem de manhã. Marcos Barrica, o embaixador angolano, defendeu que “seria precipitado” relacionar o vandalismo com a crise na diplomacia bilateral.

A embaixada de Angola, em Lisboa, tem agora segurança reforçada. O edifício foi apedrejado ontem de manhã, com as pedras arremessadas a partirem alguns vidros. Enquanto investigam a origem dos atos, as autoridades portuguesas mandaram reforçar a segurança. Segundo uma fonte da direção nacional da PSP, citada sem identificação pela Lusa, a situação foi comunicada por um segurança da embaixada.

“Verificou-se que foram arremessadas pedras da calçada que partiram os vidros do ‘hall’ de entrada e da sala de visitas”, referiu Estêvão Alberto, adido de imprensa da embaixada, quando ontem foi contactado pela Lusa: “não sabemos ao certo quem eram” os autores do ato, “nem quantos eram”.

Do lado ‘de dentro’ da embaixada, Marcos Barrica recusou “tirar ilações de imediato” e optou por desvalorizar o incidente: “vamos continuar a pensar no ato como um incidente, mas devemos estar atentos para que situações do género não voltem a acontecer. Seria precipitado concluir que as razões do incidente têm a ver com o estado menos bom das relações com Portugal”.

O embaixador garante que os serviços têm estado a funcionar normalmente, durante o dia de hoje, enquanto as autoridades portuguesas procedem às diligências necessárias para apurarem os autores dos “desacatos”.

Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros esclareceu que contactado “foram tomadas pelas autoridades policiais as medidas necessárias para apurar responsabilidades e reforçar a proteção e a segurança da missão diplomática angolana”.

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