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Angola abre portas à medicina tradicional e quer leis, instituições e especialistas

rosa_cruz_silvaO executivo de Angola pretende que a medicina tradicional constitua uma real alternativa aos cuidados médicos. A ministra da Cultura angolana, Rosa Cruz e Silva, pretende que o país aposte na “formação de especialistas”, sendo que o Governo estará disponível para criar centros de apoio a terapeutas da área da medicina tradicional.

Angola discutiu, no Fórum Regional Luanda, Kwanza Sul e Bengo, a medicina tradicional e a aplicação de medidas governamentais que permitam adotar este tipo de medicina ao nível da medicina convencional.

Rosa Cruz e Silva, ministra da Cultura daquele país, manifestou-se a favor quer da aplicação de terapias que se baseiem na medicina tradicional, quer no apoio do executivo para incentivar a discussão de terapêuticas e até a criação de centros de apoio, tendo em vista esse desígnio.

Angola deve seguir o caminho da “formação de especialistas em medicina tradicional”, sustenta Cruz e Silva, naquele fórum que decorreu em Luanda, capital de Angola.

No encontro, estiveram diversos especialistas, quer médicos convencionais, quer apologistas da medicina tradicional, sendo que os dois tipos de especialistas ouviram da parte do Governo angolano total abertura para levar a cabo, em todas as províncias, centros de apoio, que prestem serviços e ações de sensibilização, sobretudo na população que é vítima do fenómeno da falta de conhecimento sobre esta matéria.

O executivo poderá também avançar no sentido da criação de um instituto nacional de medicina tradicional, capaz de aplicar as terapias consideradas como de base científica. A formação de novos terapeutas na área da medicina tradicional também faz parte deste projeto, que prevê, por outro lado, a definição de um quadro legal em Angola que coloque a medicina tradicional ao nível das terapias convencionais.

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