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Ana Galvão: “Youtubers estão a ensinar barbaridades aos nossos filhos”

Depois de Nuno Markl, Ana Galvão toca num tema que, segundo a radialista e apresentadora, está a passar ao lado das discussões públicas. “Sem ninguém dar por isso, uma legião de jovens youtubers estão a ensinar barbaridades aos nossos filhos”, escreve.

Ana Galvão utilizou as redes sociais para tocar num assunto que preocupa também Nuno Markl, alertando para “uma legião de jovens YouTubers que estão a ensinar barbaridades aos nossos filhos”.

E não se trata de uma coincidência: “Sei que o Nuno Markl mencionou o assunto, o que é normal, pois somos pais da mesma criança e preocupam-nos as mesmas questões na sua educação”.

O assunto é “preocupante”, sobretudo porque “ninguém faz nada” para travar “estes tipos” e por “existirem marcas que os patrocinam, à grande”.

“Um grupo de youtubers gravam vídeos sem parar, que têm fãs aos molhos, e que, todos os dias, apresentam ao mundo conteúdo falado em mau português, cheio de palavrões, obscenidades, apelo a insultar os pais, e ainda, desafios para as crianças serem rebeldes na escola. Incrível”, destaca ainda.

Ana Galvão manifesta-se incapaz de ocultar esse tipo de conteúdos dos filhos. “Mesmo que se proíba um filho a ver isto em casa, chegará à escola e verá no telefone de um colega, ou saberá de tudo através das conversas”, explica.

“Em pequenos, tínhamos como expoente máximo de rebeldia umas baldas às aulas ou umas revistas impróprias. Agora o expoente máximo de ambição, para os nossos filhos, é serem como os Youtubers”.

E o que são os youtubers, segundo Ana Galvão? “Crianças com muito dinheiro, que insultam a mamã, que falam mal e que acham a escola algo indesejado, os professores uma seca! E isto é gravíssimo. Gravíssimo porque nos atinge a todos, gravíssimo porque influencia os nossos filhos”.

Ana Galvão lamenta que alguns temas sejam escrutinados até ao limite e que outros, como este, passem ao lado da atualidade.

“Há uma pandilha de tipos (chamados de influenciadores) que dizem as maiores das barbaridades, de fazer ruborizar o mais bravo dos adultos, e ninguém parece importar-se. Não entendo. O que está a falhar?”

“A sociedade não se manifesta, parecendo que, ou há pais que não se importam, ou há pais que não fazem ideia do que os filhos andam a consumir. O que me parece fascinante, é estarmos numa altura onde tudo é tão minuciosamente examinado, onde somos tão picuinhas com os conteúdos para que não contenham nenhum tipo de linguagem ou teor ofensivo para ninguém”, escreve.

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