Economia

ANA: “Chegámos ao fim da linha”, lamenta o presidente da Junta Metropolitana no Porto

aeroporto francisco sa carneiroA Junta Metropolitana do Porto chumbaria, se pudesse, o processo de privatização da ANA. “É inequívoco que isto podia ter sido feito de maneira completamente diferente”, resume o presidente, Rui Rio, esperando que com “diálogo” o concessionário aceite o que for “bom para a região”.

Se a Junta Metropolitana do Porto (JMP) pudesse, chumbaria o processo de privatização da ANA. Ao dar um parecer negativo ao dossiê, o presidente da JMP, Rui Rio, salientou que o futuro concessionado não estará obrigado a defender o interesse regional, o que torna impossível perspetivar o que pode ser o Aeroporto Francisco Sá Carneiro daqui a dez anos.

“Chegámos ao fim da linha naquilo que é substancial”, lamentou o também presidente da Câmara do Porto, embora manifestando a esperança de, com “um bom diálogo”, vir a convencer o futuro concessionário, cujo objetivo será “maximizar o lucro do capital investido, a fazer “aquilo a que não é obrigado, mas que é bom para a região”.

“De maneira diferente”

Uma região que fica a perder porque o Governo não acolheu a proposta das “rendas negativas”, complementou o dirigente da JMP, nem por definir uma sociedade comercial responsável por “rotas, investimentos de expansão do aeroporto e ambiente”. “Um ponto positivo, talvez o único que é mesmo só positivo, tem a ver com as taxas que terão crescimento real negativo no Aeroporto Francisco Sá Carneiro durante 10 anos”, acrescentou.

“É inequívoco que isto podia ter sido feito de maneira completamente diferente”, concluiu Rui Rio, explicando o parecer: “A apreciação global da JMP é negativa, não pode ser positiva. No entanto, reconhecemos que há um ou outro ponto positivo que poderão ser mais positivos ou menos positivos consoante o andamento próximo”.

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