A Assistência Médica Internacional promove, a partir de hoje, mais uma campanha de recolha de radiografias, cuja reciclagem serve para financiar iniciativas de apoio social. Nos últimos 17 anos, a AMI recolheu 1500 toneladas de exames sem uso clínico ou com mais de cinco anos.

Em Portugal há toneladas de radiografias antigas (com mais de cinco anos) ou que não têm uso clínico, mas cujo valor pode ser reciclado em apoio social. Através da reciclagem destes exames, a Assistência Médica Internacional (AMI) consegue financiar várias iniciativas de apoio social. A partir de hoje, a organização promove mais uma campanha de recolha de radiografias.

“A venda da prata extraída” destes exames “permitirá à AMI gerar financiamento para fazer face ao constante aumento dos pedidos de apoio social”, explica a organização, em comunicado. Nos últimos 17 anos, a AMI conseguiu reciclar 1500 toneladas de radiografias, valor que duplicou em 2012 com o apoio dos hospitais e centros de saúde, que aderiram à campanha.

“A solicitação mais premente que nós temos nos nossos centros sociais é a questão alimentar”, salientou o presidente da organização, Fernando Nobre, citado pela RTP: “essa é a primeira necessidade que se faz sentir junto dos nossos equipamentos sociais, independentemente de recentemente começarem a aparecer também muitos pedidos de apoio para poderem fazer a compra de medicamentos, pagamento de faturas de eletricidade, da água, de telefone, etc”.

As radiografias sem valor de diagnóstico ou que tenham sido realizadas há mais de cinco anos podem ser entregues, até ao dia 8 de outubro, nas farmácias.