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Amares: Assalto à Câmara, diz presidente, foi “político” e “traçado cirurgicamente”

camara amares 210camara amaresO assalto à Câmara de Amares, entre ontem e hoje, não foi apenas um crime para o presidente, Manuel Moreira: foi “um ato político, traçado cirurgicamente” por alguém que “tinha as chaves” e conhecia “muito bem os cantos à casa”.

A Câmara de Amares foi assaltada, entre a noite de ontem e a manhã de hoje, tendo sido furtados cinco computadores portáteis. Sem indícios de arrombamento, o presidente do executivo, Manuel Moreira, não tem dúvidas em considerar o ato como “político”, como justificou em declarações à Lusa.

“Foi um ato político, traçado cirurgicamente por alguém que conhece muito bem os cantos à casa”, declarou o autarca, salientando que apenas foram levados os computadores “onde está toda a informação” do município: os dos membros do executivo, da secretária do Gabinete de Apoio à Presidência e do informático. “Até o disco externo do computador do informático levaram. Nota-se que sabiam muito bem ao que vinham”, reforçou.

Manuel Moreira acredita que o autor do assalto foi alguém que “tinha as chaves” do edifício, uma vez que não foi encontrada qualquer fechadura arrombada ou danificada. O próprio presidente da Câmara adianta a ‘lista de suspeitos’: “as fechaduras foram mudadas há dois meses e só cinco pessoas têm as chaves – eu, o vice-presidente e a vereadora da Cultura, além das duas senhoras da limpeza”.

O assalto foi ‘complementado’ com uma ‘inspeção’ às viaturas do presidente e dos restantes dois eleitos do PS, que apareceram vandalizadas (com os vidros partidos). “Andaram a remexer o porta-luvas, mas não levaram nada”, acrescentou Manuel Moreira.

A autarquia, que abriu um processo interno de averiguações, participou o assalto à GNR.

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