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Estudantes lutam contra fecho da cantina da UL e temem despesa adicional com alimentação

estudantes universitariosOs alunos do Instituto Superior de Ciências Sociais (ISCTE) manifestaram-se hoje contra o fecho da nova cantina da Universidade Nova (UL) de Lisboa, numa ação que contou com a solidariedade dos estudantes desta universidade. O encerramento da cantina está previsto para janeiro. O reitor do ISCTE tenta que o instituto fique responsável pela gestão da cantina.

Dezenas de alunos do ISCTE concentraram-se na tarde desta segunda-feira em frente ao refeitório número dois da Universidade de Lisboa, na Avenida das Forças Armadas, numa ação de protesto contra o fecho da cantina nova, que ocorrerá já em janeiro de 2013.

Os alunos lamentam o encerramento da cantina da UL e alegam que nunca foram ouvidos no processo. Só na passada semana lhes terá sido comunicada a intenção de fechar a cantina, numa reunião. Os estudantes do ISCTE criticam ainda a reitoria por não avisado que havia a intenção de fechar a cantina.

No entanto, em declarações à agência Lusa, o reitor do ISCTE, Luís Reto, garantiu que o instituto tentará “encontrar alternativas” para dar resposta ao problema. A solução poderá passar pela transferência da gestão da cantina, da Universidade de Lisboa para o ISCTE.

Também à agência Lusa a reitoria da Universidade de Lisboa salienta, contudo, que não recebeu qualquer proposta de transferência da gestão do espaço. A cantina pertence a esta universidade, mas são sobretudo os alunos do ISCTE que a frequentam.

A associação de estudantes salienta que a cantina já não era, por si só, suficiente para atender todos os alunos do ISCTE. Com o seu encerramento, os alunos apenas terão como alternativa recorrer a espaços comerciais com custos superiores.

A manifestação, que o denominado “Movimento artigo 74º” organizou, contou com estudantes do ISCTE. No entanto, os alunos da Universidade de Lisboa mostraram-se solidários com o protesto, que contou com a presença do deputado Luís Fazenda, do Bloco de Esquerda, e de Luís Carvalho, reitor da Universidade de Lisboa.

A cantina social permite refeições de baixo custo. A decisão de fechar o espaço, caso não seja suspensa, deverá atingir cerca de 300 alunos.

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