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Agentes da GNR preparam protesto: “Contestação é a única via”

gnrAssociação dos Profissionais da Guarda (APG) prevê ações de protesto, em virtude dos cortes de salários e perdas de direitos dos agentes da GNR. “Contestação é a única via, tendo em vista os prejuízos gravíssimos que afetam os militares”, refere presidente da APG, José Manageiro, em declarações à Lusa, depois de uma reunião com o ministro da Administração Interna.

Os agentes da Guarda Nacional Republicana (GNR) poderão realizar ações de protesto, como forma de luta contra “prejuízos gravíssimos” que os militares enfrentam, em virtude das medidas aplicadas pelo Governo, com cortes de salários e de outros direitos.

Em declarações à agência Lusa, José Manageiro, presidente da APG, referiu hoje que “não vê alternativa à contestação e aos protestos”, dadas as circunstâncias. “O estado em que a GNR está mergulhada não deixa alternativa, se não a via da contestação e dos protestos”, disse Manajeiro à agência Lusa.

Segundo aquele dirigente, “há prejuízos gravíssimos”, quer ao nível “salarial”, quer no que diz respeito “aos direitos dos militares”, que estão a afetar os profissionais daquela força de segurança.

Nesta segunda-feira, quatro associações socioprofissionais da GNR estiveram reunidas com o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo. Desse encontro, não saiu fumo branco. Pelo contrário. “A reunião ficou aquém das nossas expetativas”, disse José Manageiro.

Cerca de 12 mil agentes ficam fora da nova tabela salarial, em vigor desde janeiro de 2010, e os 13 751 que vão ser integrados não terão direito ao pagamento de retroativos, realidades que a APG contesta. Por outro lado, há 1600 agentes que deveriam ser promovidos e não o foram, o que contraria o estatuto remuneratório da GNR.

Outras medidas que levam à discordância da associação é o facto de o Ministério da Administração Interna manter inalterado o suplemento das forças e o subsídio de fardamento. Segundo José Manajeiro, “as dificuldades do País”, que os guardas entendem, “não se podem sobrepor à Lei.

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